Solar da Salvadoura
Localizado na freguesia de Goães, concelho de Amares, a 20 km do centro da cidade de Braga e a 30km da Estância Termal do Gerês e do Parque Nacional Peneda / Gerês, o Solar da Salvadoura está inserido em ambiente bucólico e luxuriante, com magia e espírito do lugar, em quinta com várias espécies arbóreas, das quais, centenas de verdejantes citrinos. Ares e águas puras, vistas de rara beleza e longo alcance.
Na família Azevedo e Sousa desde os tempos medievais ininterruptamente e, da qual foram os senhores de Entre Homem e Cávado, S. João de Rei e Terras de Bouro. Entre os seus ascendentes teve personagens heróicas e históricas tais como, D. Egas Moniz (aio de D. Afonso Henriques) e D. Lopo Dias de Azevedo (conselheiro de D. João I). Este último foi um dos mais esforçados capitães em Aljubarrota, 14/08/1385, onde foi armado cavaleiro pelo próprio Rei. Capitaneando uma nau e acompanhado de seus filhos tomou parte no Cerco de Ceuta.
O insigne genealogista e historiador Anselmo Braamcamp Freire afirma que, é com Lopo Dias de Azevedo que se dá início aos Azevedo em Portugal. Por isso, pode afirmar-se que, a Salvadoura é um dos berços dos Azevedo.
Este espaço, pequeno pedaço da história de Portugal, é dedicado ao usufruto dos seus utentes com o carinho, a amizade e a tradição do bem receber das gentes de Amares.
Sejam bem-vindos à terra das afamadas laranjas, do bom vinho verde, da excelente gastronomia, dos seus vetustos monumentos, do verde constante e florido da sua paisagem e, como diz o slogan do concelho, “Se Amares Amares, Amares será verde”. Sendo assim, Amares de certeza que te amará.
Por tudo isto, para descanso ou lazer, tenha a sua casa de campo – neste ambiente de êxtase – com a maior autonomia e independência.
Usufrua e delicie-se com os amplos espaços verdes de campo e montanha.
Desfrute do sol e da piscina, até do chilrear constante dos pássaros.
Numa moradia tipo T0 ou numa moradia tipo T3 (todas equipadas) e onde poderá preparar as suas refeições.
Num Solar com seis confortáveis suites onde pode usufruir, também, dos espaços comuns (salas e sala de jogos) e, claro, da quinta, da piscina e da capela.
A origem do nome Salvadoura
1 - Por ser a casa que Salva. Foi nos tempos medievais um couto de Homiziados isto é, dos que perseguidos pela justiça aqui encontravam asilo. Dentro do couto e sabendo-se livres da perseguição exclamavam, “já estamos na nossa Salvadoura”. Nome que se fixou, há muitos séculos, para a casa, quinta e lugar.
2 - Também a lenda lhe dá o nome de Salva D’ouro. Diz a mesma que, D. Manuel I indo em peregrinação a Santiago de Compostela, seguindo um caminho via Gerês ( Geira Romana ), ao passar defronte à casa ai parou e pediu água, a qual lhe foi servida numa salva D’ouro. Admirado o rei por em sítio tão recôndito haver utensílio tão precioso, batizou-a, em homenagem , casa da Salva D’ouro.
A casa da Salvadoura e a sua capela da invocação de Nª Senhora do Amparo (esta erigida em 1604 e consagrada em 1605, para nela serem enterrados os senhores da casa) foram saqueadas e, praticamente, destruídas, pelo menos, duas vezes.
A primeira em Março de 1809, com a passagem de divisões do exército do marechal Soult (2ª invasão Francesa).
A segunda em 1910, com a implantação da república.
Apesar das vicissitudes do tempo e dos homens, e de a Salvadoura já não possuir a grandeza de outrora, quer em prédios rústicos ou urbanos (também no Porto e em Évora), conseguiu-se, porém, manter até a actualidade o seu núcleo central que é o actual Solar da Salvadoura e a sua quinta anexa com os seus casarios velhos. E, isto sempre na família Azevedo e Sousa que também desde as origens conservam os mesmos apelidos; Azevedo e Sousa.